terça-feira, 1 de novembro de 2011

A BELA E A FERA


Entenda o movimento “Occupy Wall Street” que vem chamando atenção para questões importantíssimas sobre o mundo globalizado e suas mazelas.

No dia 17 de setembro deste ano, iniciou-se uma onda de protestos e manifestações na bolsa de valores de Nova York, “Wall Street”, conhecida como o coração financeiro do mundo.
Este movimento despertou a atenção do mundo. Uma bailarina sobre o touro é um dos símbolos dessa manifestação. A bailarina representando a humanidade, e o Touro com toda a sua força, o mercado.
O Occupy Wall Street tem o intuito de protestar de forma não violenta, contra o sistema capitalista, a corrupção, os altos juros cobrados pelos banqueiros, que contribuem para crises que sempre prejudicam o mais pobres, ou seja, a maioria da população.
Nos primeiros dias a mídia não deu muita atenção para os protestos. Mas devida a participação de alguns famosos e intelectuais a mídia começou a veicular os protestos.
O movimento não possui lideres, mas já contou com o apoio de um grande filósofo e pensador da atualidade. Slavoj Zizek visitou o acampamento dos manifestantes e fez um discurso acalorado, intitulado “A tinta-vermelha” em que faz forte crítica ao individualismo tão marcante em um mundo que privilegia o ter em vez do ser. Sizek faz indagações sobre qual seria a organização ideal, e também denúncia o falso socialismo existente, o socialismo para ricos.
Occupy Wall Street é um grito para o mundo. Uma indignação que tem o intuito de dizer para o mundo, que ainda é possível pensar em uma nova alternativa. Porém, como Sizek disse em seu discurso: “não se apaixonem por si mesmos”, o filósofo fala sobre a importância de continuar a luta, pois eles ainda são apenas o começo desta luta, e não o fim.
Rodrigo Oliveira


Nenhum comentário:

Postar um comentário