segunda-feira, 28 de novembro de 2011

UNIVESP TV

Univesp TV

CANAL DIGITAL 2.2 e na TV CULTURA de segunda a sexta, às 3h
Canal Digital 2.2 da multiprogramação da TV Cultura.

Programas, Curso, Cursos livres, blog da programação e muito mais.
Univesp TV
São Paulo, SP
Univesp TV: o canal para quem quer saber mais e aprender sempre! A Univesp TV, canal digital 2.2 da multiprogramação da TV Cultura, em operação desde agosto de 2009, é uma das ferramentas de tecnologia de informação e comunicação da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), e visa a formação integral do cidadão.
Entre e confira as aulas que esses programas trazem, em um só Click, uma nova ideia de levar o conteúdo para as diversas localidades do mundo, ensinando, com um ensino de qualidade.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

CALVIN

http://www.tcexp.com.br/novo/2010/10/16/quadrinhos_calvin_haroldo_marketing_educacional/

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http://papodeprofessor.blogspot.com/2010/06/o-saresp-2010-sera-em-novembro.html



http://pimentacomlimao.wordpress.com/tag/calvin/

MAFALDA

http://fipes.blogspot.com/2011/04/mais-tirinhas-da-mafalda.html
http://tailinehijaz.wordpress.com/tag/mafalda/
http://petalinegustavorafael.blogspot.com/2010/11/educacao-em-tempos-de-paradoxo.html
http://efeito-colateral.blogspot.com/2009/04/calvin-mafalda-na-escola.html

http://espacoeducacaoriopreto.blogspot.com/2011/06/mafalda-na-escola.html

http://petalinegustavorafael.blogspot.com/2010/11/educacao-em-tempos-de-paradoxo.html

domingo, 20 de novembro de 2011

DOCUMENTÁRIO: NAS TERRAS DO BEM-VIRÁ, TRABALHO ESCRAVO E CONFLITOS DE TERRA NO PARÁ

Desrespeito aos Diretos Humanos
Nas Terras do Bem-Virá é um documentário que denúncia os abusos e o desrespeito aos Direitos Humanos ocorridos no estado do Pará. Essa realidade assola o nosso país por muitos anos. Assassinatos de trabalhadores que lutam pelo direito de um pedaço de terra e também por trabalho digno. Porém, esse sonho é cada vez mais distante devido ao descaso dos governantes e a truculência dos latifundiários que impõe sobre os mais pobres, através de ameaças, que é alimentado pela impunidade devido o descaso de uma fraca legislação.
Em agosto de 2003, foi criada a Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo (CONATRAE), órgão vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, tem a função de monitorar a execução do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. Lançado em março de 2003, o Plano contém 76 ações, cuja responsabilidade de execução é compartilhada por órgãos do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, entidades da sociedade civil e organismos internacionais
Muitos trabalhadores são iludidos pela falsa promessa de um trabalho digno, mas são sempre enganados por fazendeiros inescrupulosos que objetivam o lucro a qualquer custo, desrespeitando assim os Direitos Humanos.
Este quadro que é abordado pelo documentário, é apenas uma das inúmeras formas de trabalho escravo que temos no Brasil. Trabalhadores bolivianos, colombianos, negros, índios, mulheres, crianças e outros imigrantes que são iludidos com a ideia de trabalho e dinheiro fácil, vemos essas denuncias sendo muito abordada por pequenos grupos, mas com uma falta de desempenho do governo para acabar com esse tipo de trabalho vergonhoso que é constantemente encontrado tanto nas grandes cidades como nos campos.
O documentário retrata que atual situação se remete aos tempos da ditadura militar, a campanha por uma Amazônia desenvolvida e a defesa do meio ambiente e do trabalhador mais pobre, que sucedeu no fracasso da transamazônica. O Massacre de Eldorado dos Carajás, que ocorreu em 1966, também é elencado no documentário, como também o caso da freira Dorothy Stang, assassinada em 2004, a mando de latifundiários.
O filme sem dúvida é ponto de partida para uma fundamental reflexão para os Brasileiros de todos os estados, que por muitas vezes, inconscientemente compram produtos oriundos da mão de obra escrava, contribuindo dessa forma para esse quadro.

Fernando Carvalho e Rodrigo Oliveira.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O OLHAR DO EMPREENDEDOR


A entrevista com Ricardo Semler fala sobre a administração e da importância da participação que é a harmonia entre as condições organizacionais e comportamento, que incentiva a participação de todos dentro de uma empresa nos processos de capital, informação e Recursos Humanos, obtendo um melhor resultado para a empresa. Buscando através do explicito (documentos, manuais, livros, etc...) e tácito, que busca dentro do indivíduos meios de que não é visível em crenças, valores e experiências vividas.
Juliana Ferreira

PEDAGOGIA EMPRESARIAL NA EDUCAÇÃO

http://www.youtube.com/watch?v=mIngXRJG_9U&feature=related
Como a educação se renova a cada instante temos que pensar no futuro das nossas crianças, o vídeo acima, nos mostra uma das importância desta disciplina a ser inserida na formação do aluno desde a educação infantil até o ensino médio, que atinge, portanto, idades de 4 a 17 anos. A educação empreendedora prepara a criança para agir, pensar e possibilita-o a ter uma visão do futuro, criando uma grande expectativa para a realização dos seus sonhos. E sem dúvida os alunos aprendem a ter sua própria autonomia no espaço do mercado de trabalho. A pedagogia empresarial visa o lado da formação de valores, ela não vê o sujeito como massa, tendo o alvo não só o indivíduo, mas a comunidade, sendo assim, nossas crianças crescem com um espírito de inovação para ocupar no mercado de trabalho.
Juliana Ferreira

SOU PROFESSORA

Sou professora boazinha,
Mas gosto de criança limpinha.
Sou uma professora carente,
Mas gosto de criança inteligente.
Sou uma professora pobre
Mas gosto de ensinar a classe nobre.
Sou uma professora de ouro,
Mas não gosto de criança com piolho.
Sou uma professora de afago
Mas não gosto de criança com catarro.
Gosto da criança ideal,
E não suporto a criança real.
O que é ser criança ideal?
E onde não existe criança Real?

Como estudante do curso de Pedagogia, pergunto: Como será a nossa postura como educadores e quais as crianças que iremos encontrar?
Eliedina Costa

ANTÔNIO CARLOS GOMES DA COSTA E O ECA



Antonio Carlos Gomes da Costa, deixa seu legado rico em contribuições na criação do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, constituído pela lei 8.069 no dia 13 de julho de 1990. Esta lei regulamenta os direitos da criança e do adolescente que foi procedido pelas diretrizes fornecidas pela Constituição Federal de 1988.
O pedagogo Antônio Carlos foi certamente muito influente não só na criação do estatuto, como também pela sua prática e olhar como educador. Em sua concepção de educação, o menor infrator merece viver a liberdade desde que seja com responsabilidade, acreditando na transformação do sujeito. Isso fica bem esclarecido na sua obra “Aventura Pedagógica: caminhos e descaminhos de uma ação educativa. (1990), ele descreve o seu brilhante trabalho na escola Febem Barão de Camargo em Ouro Preto, Minas Gerais. Antes de assumir a direção, era uma prisão ao invés de ser uma escola que possibilitasse uma recuperação para as detentas. Com o seu olhar pedagógico revolucionário e sua luta incansável foi possível assegurar os direitos da criança e do adolescente.
Assim, como educadores, não devemos deixar que as aventuras pedagógicas acabem. Porque como Antonio Carlos, um caminho pedagógico é sempre possível.
Eliedina da Costa

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

LITERATURA DE CORDEL


No Brasil há uma diversidade de manifestações culturais populares ligados a uma determinada região do país, tais como: literatura de cordel, festas folclóricas, bumba-meu-boi, carnaval, capoeira, artesanato, cantigas de roda (ciranda cirandinha, nesta rua), entre outros. Paulo Freire definiu a cultura:
(...) como todo resultado da atividade humana, do esforço criador e recriador do homem, do seu trabalho por transformar e estabelecer relações de diálogo com outros homens. (FREIRE, 1982, p. 45)
A cultura popular é uma forma de resistência contra a influência da cultura da classe dominante, fortalecida pelos meios de comunicação que valorizam mais a cultura dominante do que as demais. As classes populares se expressam por meio das manifestações culturais como por exemplo, a Literatura de Cordel.
A Literatura de Cordel é uma poesia popular que retrata a vida dos nordestinos, festas, secas, atos políticos e sociais, amores, crimes e o cotidiano da região, entre outros. Os versos são escritos geralmente em folhetos e a capa é feita em xilogravura (arte de gravura em madeira), reproduções de desenhos, ou fotos coloridas.
Não existe um consenso sobre a origem da Literatura de Cordel, mas em nosso país ela é predominante da região nordeste, no entanto, segundo a Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), o cordel existe desde a Idade Média e chegou ao Brasil trazido pelos Portugueses na época da colonização, instalando-se na Bahia e depois andou -se para os demais estados nordestinos.
O cordel pode ser utilizado como recurso pedagógico na alfabetização de Jovens, Adultos e Crianças auxiliando o professor na divulgação de outras formas de expressões culturais (diferentes daquelas expostas na mídia), favorecendo o debate na sala de aula sobre questões como, identidade, cidadania, solidariedade e discriminação. Também pode ser trabalhado interagindo com outras disciplinas.
Fonte de referência: www.ablc.com.br / Freire, Paulo Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
Eliana Rodrigues, Eliedina Costa, Fernando Carvalho, Juliana Ferreira e Rodrigo Oliveira.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

CIDADANIA E ESCOLA EM GRAMSCI



Antonio Gramsci em seus textos faz uma análise crítica referindo-se a escola tradicional, e a escola nova, durante os seus anos de prisão, que foram entre 1926 até sua morte 1937.
Gramsci, por um lado, acreditava que a escola tradicional não atendia as expectativas do social, e sim cultivava a cultura da indústria. Por outro lado, o autor reconhece a importância da burguesia e da escola nova no desenvolvimento social.
Para Gramsci, a escola deveria ser um de formação intelectual e moral para todos, independente de classe social. Diante disso, para que viesse a constituir um cidadão, o mesmo deveria conhecer a concepção de visão de mundo. Assim, o cidadão estaria sempre em busca dos seus direitos e ciente dos seus deveres. Portanto, a concepção de mundo, viria a substituir a concepção de mundo, dentro do senso comum.
Nesse contexto, a relação entre a visão de mundo e o senso comum, é assegurado pela política.
Para Gramsci, o conceito de Hegemonia significa uma classe social dominante sobre o conjunto da sociedade. Este domínio se dá através de dois elementos: força e consenso. O autor afirma que toda relação hegemonia é uma relação pedagógica, ou seja, de aprendizado.
Gramsci define os intelectuais em duas categorias, primeiro os preexistentes, um exemplo seria os intelectuais eclesiásticos, o advogado, o administrador, o técnico administrador, e o segundo os intelectuais orgânicos. Esses seriam oriundos de um grupo dominante, para exercer as funções da hegemonia política. Nesse contexto, Gramsci considera o partido, como uma forma de educar para uma vida política para o grupo social.
De um modo geral, o teórico afirmava que todos os homens são intelectuais, porém, nem todos desempenham tal função. Assim sendo, Gramsci defendia a necessidade de uma escola única, escola essa que não trouxesse conhecimento somente para o trabalho, e sim para a vida.
Eliane Rodrigues, Eliedina Costa, Fernando Carvalho, Juliana Ferreira, Rodrigo Oliveira.


FUNERAL DE UM LAVRADOR

Música de Chico Buarque de Hollanda sobre poema de João Cabral de Melo Neto, Funeral de um Lavrador nos leva a refletir sobre o trabalho escravo, os conflitos agrários que ocorrem em todo o nosso país.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

EJA E HISTÓRIA DE VIDA

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) busca alfabetizar as pessoas que não tiveram acesso à escola em um determinado período de sua vida. O aluno da EJA em muitos casos traz consigo um histórico de exclusão social. Nesse sentido, enfrenta diversos desafios, tais como o preconceito imposto pela sociedade e até mesmo questões no cotidiano familiar e comunidade. Sendo assim, ele não é neutro nesse processo de ensino; e sim ator fundamental, pois essa pessoa já possui uma bagagem cultural.
Neste contexto, é de fundamental importância o trabalho do docente, ele deve saber trabalhar a especificidade de cada aluno (a). O trabalho com histórias de vida na EJA é um recurso que possibilita uma troca recíproca de aprendizagem entre professor (a) e aluno (a), de forma significativa. O professor (a) ao trabalhar com a história de vida dos alunos (a) contribui para a afirmação do sujeito em sua comunidade e no seu mundo em sua volta. Além disso, a pessoa reescreve a sua própria história, um diário de bordo.
Nesse processo de reescrita da historia de vida, eles trazem resquícios da história da escola em sua vida, lembranças do passado, cultura, comidas, etc.
Diante disso, o professor vai tendo um passo muito importante para o entendimento e reconhecimento do seu aluno. No entanto, neste processo de reescrita de história de vida, entre os alunos (as) surge às vezes certa desconfiança no que eles reproduzem, tendo alguns, dificuldade de reconhecer o seu próprio avanço (resistência ao novo) na qual eles dependem da orientação do professor. Isto é observado, por exemplo, quando proposto novas maneiras de aprendizagem, como trabalhar com a musica, rodas de conversas, jogos, leituras ou vídeos, a recusa por esses métodos é quase que imediata, mostrando que para eles a inserção de conhecimento se dá através do papel e caneta, lousa e giz, lição, cópia e reprodução de textos.
Assim, é de fundamental importância que o professor (a) trabalhe atividades que despertem a curiosidade, a oralidade, e dê a possibilidade deles se reconhecerem como sujeitos de conhecimento, sujeitos históricos que contribuem à comunidade, e modificam a realidade que vive como cidadãos de direitos e deveres.
FERNANDO CARVALHO, ELIANA RODRIGUES, RODRIGO OLIVEIRA.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

BRASIL, UMA VIDA DE SONHOS DANTESCOS

O Brasil é formado por diversas raças, muitas misturas e em poucos casos, conseguimos encontrar famílias que tem uma origem européia, que não tenha tido misturas com outras etnias. No entanto, muitos brasileiros orgulham-se em dizer que são descendentes de europeus, italianos, portugueses, e assim por diante, porém, alguns que são descendentes de negros ou indígenas acabam rejeitando a sua origem, ficam nas escondidas da sociedade, por um preconceito ou discriminação que o mesmo sujeito tem, a sociedade que criou e alimentou essas injustiças e crueldades sobre as raças dominadas e colonizadas pela obsessão do capitalismo que implantou aqui a escravidão. Nas histórias, relatada por quem escravizou, colonizou e eliminou as inúmeras tribos de índios e africanos, contam que nesta terra, só viviam primitivos, não havia uma civilização, só houve com a chegada dos portugueses, mas alguns outros historiadores da própria corte portuguesa que aqui dominava, contaram outra história, na qual os primeiros portugueses, a viverem nessa terra, foram os ladrões, prostitutas, pequenos comerciantes devedores da corte, que tinham a ordem de explorar, colonizar e enviar os recursos extraídos dessa terra, para pagamento das suas dívidas.
Na África, os negros dominavam um grande conhecimento, em relação ao ouro e jóias raras, esses foram um dos motivos a levar a sua a busca pelos negros, para explorar a terra até então desconhecida, os índios não dominavam esse conhecimento, tinha um conhecimento pela mata e madeiras. Começa assim uma exploração do minério Brasileiro, encontrado em grande concentração e espalhado por varias partes do território brasileiro. Portugal começa inúmeras experiências para produzir no Brasil e vender no comercio exterior.
Grandes poetas relatam em alguns de seus poemas, versos e livros a época da escravidão que ocorreu no Brasil. Navio Negreiro escrito por Castro Alves é um dos poemas clássicos que retratam a vivencia da saída até a chegada ao Brasil, o conforto e comodidade que os negros escravizados tiveram em sua viagem.
O espaço escolar poderá auxiliar as crianças, a incluir uma visão de outro tempo, a forma de pensar no mundo a partir do seu presente, olhando para o passado. Em uma simples reflexão na historia entre os tempos de hoje e há aproximadamente 510 anos atrás. Vemos uma grande semelhança entre os tratamentos obtidos pelos escravos, suas dificuldades e os conflitos, migrações de povos para a cidade, tendo um grande numero de desemprego, um aumento de moradores de rua, moradias em áreas de risco, entre outras mais.
Envolver a compressibilidade da vida, a ética, saúde, a desigualdade social, a transformação das técnicas e das tecnologias, as diferenças culturais, religião, costumes, lutas e as conquistas políticas, travadas por indivíduos, por classes e movimentos sociais. Ajudar o aluno a desenvolver o seu conhecimento, diante das diferenças socias e culturais, dando a oportunidade dele ser um historiador da sua própria vida, no qual ele sai do presente traçando um volta ao passado, descobrindo os motivos do caminho traçado até o passado.

IV
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...

Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!

E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...

Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!

No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."

E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...

Fernando Carvalho

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A BELA E A FERA


Entenda o movimento “Occupy Wall Street” que vem chamando atenção para questões importantíssimas sobre o mundo globalizado e suas mazelas.

No dia 17 de setembro deste ano, iniciou-se uma onda de protestos e manifestações na bolsa de valores de Nova York, “Wall Street”, conhecida como o coração financeiro do mundo.
Este movimento despertou a atenção do mundo. Uma bailarina sobre o touro é um dos símbolos dessa manifestação. A bailarina representando a humanidade, e o Touro com toda a sua força, o mercado.
O Occupy Wall Street tem o intuito de protestar de forma não violenta, contra o sistema capitalista, a corrupção, os altos juros cobrados pelos banqueiros, que contribuem para crises que sempre prejudicam o mais pobres, ou seja, a maioria da população.
Nos primeiros dias a mídia não deu muita atenção para os protestos. Mas devida a participação de alguns famosos e intelectuais a mídia começou a veicular os protestos.
O movimento não possui lideres, mas já contou com o apoio de um grande filósofo e pensador da atualidade. Slavoj Zizek visitou o acampamento dos manifestantes e fez um discurso acalorado, intitulado “A tinta-vermelha” em que faz forte crítica ao individualismo tão marcante em um mundo que privilegia o ter em vez do ser. Sizek faz indagações sobre qual seria a organização ideal, e também denúncia o falso socialismo existente, o socialismo para ricos.
Occupy Wall Street é um grito para o mundo. Uma indignação que tem o intuito de dizer para o mundo, que ainda é possível pensar em uma nova alternativa. Porém, como Sizek disse em seu discurso: “não se apaixonem por si mesmos”, o filósofo fala sobre a importância de continuar a luta, pois eles ainda são apenas o começo desta luta, e não o fim.
Rodrigo Oliveira


sábado, 29 de outubro de 2011

SÓ CONSEGUE COMPARAR SE OBSERVAR

O que é mais importante, saber as respostas ou saber fazer as perguntas? Podemos desenvolver várias formas de ensinar, informar, levar a criança a comparar as relações a partir das informações, através de filmes, músicas, poemas e relatos da história, no entanto podemos partir do hoje para o ontem, levando-a deslocar do habitat natural em que vive e buscar respostas no passado, assim ela irá compreender o seu papel no mundo.
Na musica ÍNDIOS composta por Renato Russo, da banda Legião Urbana, podemos fazer uma reflexão ao descaso que foi imposto aos índios que aqui no Brasil habitavam. Destaquei algumas frases da música para termos uma ideia do que se passou e relacionarmos no nosso dia a dia, veremos um hoje semelhante ao ontem e possivelmente reflexo de um amanhã.

“Quem me dera ao menos uma vez, ter de volta todo o ouro que entreguei a quem conseguiu me convencer que era prova de amizade se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera ao menos uma vez esquecer que acreditei que era por brincadeira que se cortava sempre um pano-de-chão de linho nobre e pura seda.”
“Explicar o que ninguém consegue entender, que o que aconteceu ainda está por vir e o futuro não é mais como era antigamente.”
“Quem me dera ao menos uma vez que o mais simples fosse visto como o mais importante, mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.”
“Eu quis o perigo e até sangrei sozinho entenda”
“Quem me dera ao menos uma vez fazer com que o mundo saiba que seu nome está em tudo e mesmo assim ninguém lhe diz ao menos, obrigado.
Quem me dera ao menos uma vez como a mais bela tribo dos mais belos índios não ser atacado por ser inocente. Eu quis o perigo e até sangrei sozinho Entenda”
“Nos deram espelhos e vimos um mundo doente, tentei chorar e não consegui.”

Ao ouvir ou ler esta música fazemos uma ideia que vai desenhando a luta, a utopia dos índios ao que foi proposto pelos portugueses, ou as verdades ocultadas na história da colonização, da qual fomos poupados de saber. Uma história contada pela parte dominadora.
Esse desafio de desvendar e proporcionar a curiosidade da criança que está nas mãos da escola, que tem o comprometimento de despertar a crianças a produzir, deixando as formas de condicionamento que foi criado e vem sendo carregada pela escola há muitos anos.
A História é o saber, é o testemunho do mundo, a função da escola é proporcionar, incentivar e enriquecer a conquista por uma consciência do aluno, na qual ele desperta a visão de que ele próprio tem a função de mudar a história ou fazer a história, demonstrando que são agentes transformadores da história.
A escola não serve para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. Quando ele aprender, conseguirá incorporar novos conhecimentos. Nesse caminho de aprendizagem só tem sentido quando acontece o olhar critico do jovem, da criança, para isso acontecer o professor tem o dever de provocar o desejo da pesquisa, nessa investigação só consegue comparar se observar, assim se consegue as relações.
A representação do processo de vida que está vivendo é a história. Somos agentes construtores da nossa própria história, assim o limite é a morte. A nossa historia é a convivência coletiva, o fruto de si, dos que passaram e que virão, mas não é o passado que vai fazer compreender o presente, olhar para o passado para tentar responder perguntas de hoje. Precisamos ver nossas concepções de história. O tempo, a experiência não é igual o da exatidão, a experiência é incandescente, o tempo e a experiência são transcendentes de gerações.

Fernando Carvalho

domingo, 23 de outubro de 2011

Resenha: UM OUTRO OLHAR PARA O ESPAÇO


O Espaço Geográfico: Ensino e Representação

ALMEIDA, Rosângela Doin de. PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino e representação. 3ª ed. São Paulo: p. 11-15. Contexto, 1991.

Graduada em geografia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP Rosângela Doin de Almeida, possui experiência para tratar as questões do espaço geográfico na escola. 
Elza Yasuko Passini, também graduada em Geografia pela USP e professora de geografia na rede. Ambas contribuíram de forma muito significativa para a construção desta obra aqui resenhada. 
Na obra analisada “O espaço geográfico: ensino e representação”, as autoras demonstram uma enorme preocupação com o ensino-aprendizagem, que está intrinsecamente relacionado com a compreensão do espaço pelos alunos dos primeiros anos escolares. 
A obra faz um convite para os profissionais da educação, que trabalham com o ensino de geografia. As autoras trazem a importância de se compreender o quão é importante o domínio espacial no contexto escolar. Pois é necessário que o professor considere que o desenvolvimento da noção de espaço, inicia-se antes mesmo do início da vida escolar da criança. 
A importância da leitura de mapas é tema discutido na obra. Os mapas estão presentes em nossas vidas desde muito tempo. E é notória a dificuldade dos professores em ensinar a leitura destes. O livro também é rico em sugestões de atividades que contribuem para o desenvolvimento da noção do espaço. 
Na analise da obra, três pontos são de extrema importância nessa abordagem sobre o espaço geográfico, ensino e representação. O primeiro ponto trata da construção da noção do espaço pela criança. Neste ponto as autoras discutem que a concepção de noção de espaço começa antes do início da fase escolar. 
No segundo ponto, é discutido a importância do aprendizado espacial no contexto sociocultural da sociedade moderna como instrumento necessário à vida, pois é através do trabalho que se faz a análise geográfica da organização social do espaço a relação sociedade/natureza, ou seja, o trabalho por ser um ato social leva a construção do espaço diferenciado, conforme os interesses de produção no momento. 
O terceiro ponto, as autoras chamam a atenção para o preparo para esse domínio, que deve ser desenvolvido na escola, e necessita de uma maior atenção, pois deve ser um ensino tão importante, quanto ao ensino de outras disciplinas. 
Esses três pontos são relevantes para a discussão do ensino do espaço geográfico, para que objetive o aprendizado de uma forma contextualizada do aluno. 
Diante do que foi apresentado é possível perceber a grande necessidade da leitura da obra “Espaço geográfico: ensino e representação”, pelos professores das primeiras séries escolares. Porque pensar o ensino de uma maneira significativa, com contextualização, é imprescindível para o profissional que faz da educação, sua ferramenta de trabalho.
Rodrigo Oliveira

O PAPEL DO PEDAGOGO NA EMPRESA

A Pedagogia Empresarial surgiu a partir da década de 80, tendo como objetivo a função de Treinamento e Desenvolvimento dentro da empresa. Um fator importante era a baixa escolaridade dos operários de fábrica, os funcionários eram treinados para uma visão mais ampla do desenvolvimento e crescimento do ser humano, buscando valores e crescimento pessoal. Geralmente a educação recebia um tratamento formal, modelo sala de aula. Já o treinamento era realizado no seu posto de trabalho, sendo uma ação corretiva e preventiva das tarefas executada no trabalho.
O pedagogo passa a se tornar importante dentro da empresa, buscando renovar e mudar paradigmas, no aprendizado continuo, nas vantagens competitivas em um desempenho excelente, criar relacionamento mais profundo com os clientes. Portanto o pedagogo tem por objetivo mediar e articular as ações educacionais na administração de informações dentro do processo contínuo de mudanças e de gestão do conhecimento. Gerenciar processos de mudança exige novas posturas e novos valores organizacionais, características fundamentais para empresas que pretendem manterem-se ativas e competitivas no mercado. Dessa forma, o pedagogo atua na área de Recursos Humanos direcionando seus conhecimentos para os colaboradores da empresa com o objetivo da melhoria de resultados coletivos, desenvolve projetos educacionais, seleciona e planeja cursos de aperfeiçoamento e capacitação, representa a empresa em negociações, convenções, simpósios, realiza palestras, aporta novas tecnologias, pesquisa a utilização e a implantação de novos processos, avalia desempenho e desenvolve projetos para o treinamento dos funcionários.
Juliana Ferreira

DIALÉTICO NORDESTINO





http://tirasemquadrinhos.blogspot.com/
   

É preciso mudar João,
Quem mandou emprenhar
A donzela
Do lado de lá,
É preciso respeitar o aruvai,
É preciso ter cuidado para não emburralhar,
É preciso ter cuidado com as gotículas,
Para manhã seguinte não se molhar.
É preciso não capengar,
É preciso com carinho mudar,
É preciso ter cuidado,
Para a vida afrouxar,
É preciso acochar,
É preciso butar,
É preciso movimentar, o coração do individuo,
Para a mente humana aflorar e pocar.

Esse poema foi escrito no intuito de alertar as pessoas que o importante não é o dialeto e sim se expressar. Sabemos que no nordeste do Brasil as pessoas tem sua cultura, suas características e seu dialeto, simples ou difícil de ser entendido, pouco conhecido ou talvez desconhecido no Sul, Sudeste do Brasil.

CURIOSIDADES
Você sabia o que significa as palavras:
Acochar: apertar
Aflorar: surgir
Afrouxar: folgar
Aruvai: orvalho
Butar: colocar
Capengar: falar mal
Emburralhar: sujar
Emprenhar: engravidar
Pocar: estourar

Palavras, muito usadas no nordeste, principalmente no interior.

Eliedina Costa

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

DOCUMENTÁRIO: O MUNDO GLOBAL VISTO DO LADO DE CÁ





O documentário intitulado “Encontro com Milton Santos ou O mundo global visto do lado de cá” é sem dúvida, uma crítica contundente acerca dos males que a globalização nos traz. O professor Milton Santos, trouxe sempre em seus trabalhos a dimensão dos males da globalização. Advinda de um grupo privilegiado, que detém o poder, o dinheiro, e a outra menos favorecida que trabalha para manter o conforto desta.
A globalização está presente e é irreversível, como diz o documentário, porém, é papel do educador desconstruir a ideologia do “ter”, do consumismo exacerbado que ilude, engana e segrega as pessoas. O documentário é convite para uma reflexão, para o não conformismo, pois é através da educação que podemos quebrar paradigmas, e construir uma globalização para todos que privilegie a solidariedade e o coletivo entre as pessoas.

Rodrigo de Oliveira

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

MEC: aumenta carga horária diária e mantem os 200 dias letivos.




Nesta quinta-feira (20), Maria do Pilar Lacerda, secretaria de Educação Básica do MEC informou que o Ministério da Educação obteve uma medida adequada do Conselho Nacional de Educação, para um aumento na carga horária diária escolar do que um possível aumento diário de 20 dias no calendário escolar, na qual foi proposto pelo ministro Fernando Haddad. "Não teremos a ampliação para 220 dias letivos. O ministro Haddad convocou uma reunião, no dia 18 passado, com entidades de professores, estudantes, parlamentares, gestores e universidades. O consenso é que é melhor manter os 200 dias e ampliar a carga horária diária. E democraticamente, o ministro Fernando Haddad acatou a proposta", escreveu a secretária.
Uma pesquisa apresentada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, levou o MEC a avaliar o aumento no calendário letivo da educação básica do país no sistema público e privado em até quatro semanas. Assim o Brasil passaria a ter  uma carga ampliada de  220 dias letivos em vez de 200 e uma carga horária de 1.000 horas ao invés de 800 horas.
Em uma reunião entre educadores do Conselho Nacional da Educação e Haddad, os conselheiros acharam melhor aumentar a carga diária do que o número de dias letivos. No entanto terá que haver uma mudança na Lei de Diretrizes e Bases.  
Nessa questão fica a pergunta, sera que aumentar a carga horaria ou os dias letivos, vão dar resultados positivos? O professor está preparado para esse aumento ?
Cada vez mais, percebemos que os professores estão trabalhando dois a três turnos, para terem uma renda melhor, acabando com a oportunidade de aperfeiçoar, buscar novos caminhos para um melhor desempenho, elevar o seu conhecimento, por conta da falta de tempo, acaba se enforcando nos fins de semanas com preparação de aulas e planejamentos, tendo um desgasta maior em função da acumulação de cargos.
Aumentar ou diminuir essas horas não terá um bom reflexo na qualidade da educação, uma media para essa questão é a qualificação do professor, dando tempo para uma formação adequada, com uma jornada de trabalho adequada, remuneração justa para o setor educacional. Assim, o professor terá mais disponibilidade para preparar suas aulas para que seus alunos não tenha uma desinteresse pela escola. O bom ensino não está na quantidade de dias ou na carga horaria, ela esta vinculada na qualidade em que o professor trás para dentro da sala, com seus meios de estimular e despertar a fome de aprender do seu aluno.
Dados extraído da matéria sobre MEC do site G1
Fernando Carvalho

EDUCAÇÃO QUE INCLUI AS EXCLUSÕES.


A fim de divulgar como as ações de instituições podem mudar a realidade de muitas crianças, trouxemos o relato de Alvina, funcionária do Centro Comunitário das Crianças Nossa Senhora de Guadalupe, que por email descreveu como foi ser atendida por pessoas que acreditam na possibilidade da inclusão social.
Meu nome é Alvina de Oliveira Santos tenho 28 anos. Entrei na Instituição aos 09 anos voltei a estudar, fui desligada na idade limite 15 anos e 11 meses, e aos 16 anos as irmãs me convidaram a trabalhar. Para assim poder ter meu próprio dinheirinho. Apesar de que tenho quase certeza que essa foi uma forma de me segurar para que eu não voltasse para as ruas. É muito gratificante estar trabalhando no local onde me resgataram e me ensinaram que podemos vencer desde que acreditamos nos nossos potenciais. Descobri o esforço e a dedicação maravilhosa que as irmãs fazem para manter a instituição e dar oportunidades mais digna as crianças/adolescentes desse bairro que é tão carente de cultura, esporte e lazer. Nos anos 90 época que fui atendida pela instituição as crianças/adolescentes não tinha oportunidades de cursos com bolsa auxilio. Só existia o Centro Comunitário que resgatavam crianças/adolescentes das ruas, marginalidades e violência que era o nosso bairro, mesmo com poucos recursos fiz aulas de culinária, panificação e confeitaria, artesanato todos esses cursos com certificados do SENAI que naquela época era umas das grandes parcerias das Irmãs, junto com a C&A e a FEBEM atual Fundação Criança de São Bernardo do Campo.
Graça as irmãs e a instituição, não só eu, mas também irmãos, colegas e amigos que naquela época participaram da instituição e que tenho contato posso afirmar que temos uma vida estruturada.
E é tão bom saber e acompanhar os seus filhos que estão participando da instituição que deram oportunidades e abriram portas os seus pais e todos nós.
Antigamente eu não tinha a visão que tenho agora. Da realidade de cada um desses atendidos. É muito boa a satisfação de poder contribuir com essas crianças/adolescentes o mesmo que fizeram por mim.
Fizemos a questão de deixar o relato na integra sem recortes para divulgar como ações sociais podem transformar a realidade de pessoas em uma sociedade que segundo Paulo Freire valoriza mais o ter do que o ser.
O Centro Comunitário Crianças Nossa Senhora de Guadalupe, que em outra ocasião tivemos a oportunidade de conhecer, atende 250 crianças e adolescente (dos 06 anos até completarem 16 anos) da comunidade do Grande Alvarenga sendo que, a maioria pertence a um grupo de vulnerabilidade social, e alguns casos de encaminhamentos do conselho tutelar entre outros.
No local trabalham 22 funcionários entre eles oito educadoras, uma psicóloga, uma assistente social, auxiliares de limpeza, cozinheira entre outros. Possuem 10 salas onde são desenvolvidas atividades de artesanato, culinária, informática, canto, coral, projetos com o apoio de voluntários como o RAP AFRO X que desenvolve um trabalho sobre a cultura do Hip Hop com duração de 12 meses.
A instituição tem como finalidade promover ações sócio-educativas e culturais à criança, ao adolescente e sua família, para que possam atuar como cidadãos ativos e criativos. E por meio dessas ações a comunidade vai adquirindo autoconfiança e se fortalecendo através das atividades e vivências que são oferecidas.
Eliana Rodrigues