segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Curiosidades e Língua Portuguesa.

Mudanças na ortografia da Língua Portuguesa a partir de janeiro de 2008. Brasil, Portugal e os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste teve a ortografia unificada.


O HÁBITO DE LER ENTRE OS BRASILEIROS

Pesquisas revelam que 55% dos brasileiros leem um  livro a cada três meses.



Conforme a pesquisa “Retrato da Leitura no Brasil” realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística (IBOPE), encomendada pelo Instituto Pró Livro, dos 77,1% da população pesquisada, 45% não têm o hábito de ler, geralmente pessoas que possuem baixa renda e pouca escolaridade. 95,6% da população entrevistada afirmam que leem, pelo menos um livro a cada três meses, e um a cada quatro brasileiros frequentam a biblioteca. Os jovens e as crianças são os que mais leem, e esse número aumenta conforme a renda e os anos de escolaridade.
Vários são os fatores que contribuem para o baixo número de leitores brasileiros: o analfabetismo, falhas na educação, dificuldades econômicas, desigualdades de acesso ao livro, falta de tempo, preferência por outras atividades, entre outros. Há pessoas que leem para estudar, ou só para o trabalho, e nunca pegam um livro pelo simples desejo de ler.
O hábito de ler enriquece o vocabulário, auxilia no processo de construção do conhecimento e, sobretudo, possibilita entender o mundo que nos cerca. É preciso estimular o gosto pela leitura desde bebê, seja no ambiente familiar ou na escola. Ler por prazer, como função e não apenas por necessidade de estudar. A leitura não pode estar somente vinculada ao cotidiano escolar, ela deve ser parte da formação humana, sempre inacabada, de homens e mulheres.
Neste sentido, a escola tem papel relevante no processo de despertar o hábito de ler entre os brasileiros, oferecendo aos alunos diversos textos, diferentes gêneros textuais, no intuito de que estes percebam que estamos em contato com inúmeros textos a todo o momento a nossa disposição, ao nosso alcance, e que podemos ler e compreendê-los, sejam eles: jornais, revistas, charges, quadrinhos, poesias, prosas, rótulos de embalagens, placas de anúncios publicitários e sinalização, contos de fadas, fábulas, mitos, dentre outros. 
Há movimentos governamentais de incentivo a leitura como os “Agentes da Leitura”, jovens que desenvolvem atividades com a finalidade de favorecer a leitura em escolas, bibliotecas e casas de sua comunidade, financiado pelo Ministério da Cultura (MinC), que tem como objetivo alcançar leitores por todo o país, inclusive aqui na cidade de São Bernardo do Campo, com o empréstimo e a discussão de livros.
Outro programa do governo é o “Plano Nacional do Livro e Leitura” (PNLL), cujo objetivo é assegurar e democratizar o acesso ao livro.
Outras informações  sobre os planos de incentivo á leitura e dados sobre a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, estão disponíveis no site  www.cultura.gov.br/ www.pnll.gov.br
Eliana Rodrigues

BRINCAR E ALFABETIZAR: GRANDES ALIADOS

Através de brincadeiras a alfabetização se torna mais simples.



A brincadeira pode ser introduzida no convívio escolar, pois brincando se aprende. Através do brincar facilita o processo de alfabetização. A fase inicial do ler e escrever a criança tem dificuldade, o brincar é importante para a resolução dos problemas emocionais que fazem parte do desenvolvimento da criança.

Você sabia?

A brincadeira é considerada uma atividade espontânea e universal, pois é verificada em todos os tempos, culturas e idades. Entretanto, as pessoas não nascem já sabendo brincar. Elas precisam ser ensinadas sobre os conteúdos das brincadeiras e como participar. O ensino e a transmissão de brincadeiras tradicionais fazem parte da cultura de um povo. Infelizmente as crianças da nossa sociedade estão perdendo os espaços de brincadeiras. Por isso, também, a grande importância de se dedicar muitos momentos a elas nas escolas.


IMAGEM E ESCRITA  NO PROCESSO  DE  ALFABETIZAÇÃO  A criança e o adulto no  mundo da leitura  e  escrita

Existem muitas  formas  de  aprender:  jogando,  conversando,  ouvindo,  pensando, e  entrando  no  mundo da leitura  e  escrita.  A imagem  ajuda a criança e o adulto a estabelecer uma  relação com  palavra,  de modo a favorecer a recepção do texto, principalmente a criança e o jovem que ainda não dominaram o sistema  da escrita.
Pedir para os alunos, crianças em fase de alfabetização ou jovens que estejam na EJA, para observarem placas, anúncios, propaganda, convites, bilhetes, ativa o conhecimento dos alunos para que reflitam sobre a comunicação no dia a dia.
No trabalho com rótulos  e anúncios pode- se discutir o texto publicitário, que busca alterar comportamentos e induzir a pessoa a comprar, além de usar uma linguagem visual.
É importante que os alunos  percebam ao longo do processo que esse tipo de texto procura convencer o leitor sem explicitar palavras como: Compre! As mensagens são subliminares, por  exemplo:  Faça! Escolha! Você Pode! .Pedir para os alunos trazerem embalagens com rótulos e listar estes rótulos na lousa para trabalhar a escrita é ótimo, pois o professor usando a criatividade consegue desenvolver atividades publicitárias com os alunos, estabelecer relação entre os símbolos e as frases, chamar atenção para a disposição das palavras, dos recursos gráficos e do uso das cores, dentro da função social
Então professores, estimulem a sua criatividade e  a dos seus alunos e mãos a obra.
Eliedina da Costa

Língua Portuguesa

Uma vírgula faz diferença?

A Vírgula

A vírgula pode ser uma pausa… ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

CARTA AO PROFESSOR




No Brasil durante muitos anos a escola e o professor tiveram como função o ato de ensinar a ler e escrever de uma forma mecânica, codificando e decodificando as palavras com o auxílio das cartilhas utilizando o método tradicional de ensino tradicional, ou seja, a memorização e a repetição de frases que não faziam sentido para o aluno, tais como Ivo viu a uva, A pata nada. Entretanto ao ensinar apenas o código alfabético e não estimular a sua utilização na leitura de diferentes gêneros textuais acabava formando alguns, ou a maioria, de analfabetos funcionais que são pessoas alfabetizadas, mas não sabem fazer ou uso das habilidades da leitura e escrita como a compreensão e interpretação de vários textos, ou uma leitura das praticas sócias mesmo com muitos anos de estudo.

A partir das necessidades de superar esse método e introduzir novos conceitos para reverter o quadro de analfabetos funcionais, pesquisadores estudiosos como Magda Soares, professora, doutora em educação e autora de vários livros, concluíram que, a escola além de alfabetizar deve oferecer condições para o letramento, desenvolvendo a leitura e a escrita dentro de um contexto significativo para o aluno.
Segundo Magda Soares, o letramento é a compreensão e o uso da escrita nas práticas sócias, considerando que a criança se encontra nesse processo antes de chegar à escola, pois faz a leitura de mundo que a cerca no qual lê  imagens do seu cotidiano, desenhos, rótulos, figurinhas, fotos de seus familiares e lugares diversos.

Você sabia?

Segundo Piaget, há dois tipos de relacionamento adulto-criança: um que promove o desenvolvimento infantil e outro que o retarda.
O primeiro tipo de relacionamento adulto-criança é de coerção ou controle, no qual o adulto prescreve o que a criança deve fazer oferecendo regras prontas e instruções para o comportamento. Este tipo reforça a tendência da criança a depender do controle de outros.
Um segundo tipo de relacionamento, se caracteriza por respeito e cooperação mútuos. Neste tipo, o professor considera o ponto de vista da criança e a encoraja a considerar o ponto de vista de outros.

MEMÓRIAS DE UMA ALFABETIZAÇÃO

Em torno de muita agitação, novidades e muitas mudanças que uma criança enfrenta ao encarar a sua saída de casa para a entrada no mundo da escola pela primeira vez, não seria diferente comigo, já tendo uma base de ideias, observando meus irmãos mais velhos, que já tinham passado por esse caminho, do que estava a vir pela minha frente.
Procurava na escola um mundo bem colorido e cheio de letras, novidades e surpresas, algumas boas outras nem tanto. Conhecer colegas e professores, uns bons outros ruins. Teve uma professora bem autoritária, do tipo “Sargento”, que não queria saber o que se pensava ou se desejava, mas queria ver as letras entrando goela a baixo e reproduzir só o que ela dizia, não se importava com quem tinha dificuldades.
Sempre com um tom de voz agressivo e uma postura bem autoritária, fazia com que nossas mãos e olhares se concentrassem no lápis e papel, para não errar naquelas letras que se formavam, dando uma ideia de câmara de tortura para aquela sala, com palavrões e até tapas e beliscões nos alunos que não se concentravam na lição, “eu era um deles”.
Mandava lição para casa, cobrando no outro dia que estivesse tudo perfeito e na ponta da língua, o medo e a vergonha de ser humilhado na sala era muito grande, que fazia com que se passasse horas e horas na frente do caderno para se fazer apenas meia dúzia de letras e números, me deixando entediado cada vez mais, mas conseguia fazer e me sentia aliviado por um certo que ela me dava.
Com muitas broncas e tapas levados pela professora, e em casa, tendo o auxilio da minha mãe para fazer as lições, fui conhecendo e aprendendo o mundo das letras, e comecei assim a ser alfabetizado, acho que poderia ter sido mais aproveitada aquela época para aprender bem mais, mas com aquela tensão de me livrar da louca professora, aprendi o básico e com um enorme tédio das letras, que bom que mudou, quando conheci outros professores.

Ass: Fernando Carvalho

A CARTA

Escrevo esta carta para uma mulher que sempre me teve. Você que conhece por toda minha vida, a quem eu dei e recebi todo o amor, eis que eu sonho e desejo estar novamente ao seu lado. Sinto falta do seu cheiro, da sua mão em meu cabelo, dos seus carinhos quando estou carente, de tudo que me faz feliz ao estar ao seu lado.
Fico esperando a noite cair, e surge à lua á iluminar o céu, brilham as estrelas com os seus traçados e desenhos mágicos, bate em mim a brisa do anoitecer, o sereno cai sobre nossas cabeças, assim ficam nossas almas ligadas pelo simples desejo e esperança, com tudo isso me sobe uma saudade de estar mais uma vez com você;
Já é noite e me vem o desejo de te ter juntinho a mim, vem o cansaço e também o sono, a vontade enorme de descansar, deitar-me juntinho com você, logo me surge os sonhos, fazendo com que os desejos que se tem ao longo do dia, se realizem nas belas formas de um sonho, dando-me a chance de estar novamente com você, em poder desfrutar dos teus carinhos, do seu belo sorriso, que transforma o pouco tempo de uma simples noite, em um dia de sonho, cheio de alegria e felicidade ao seu lado;
Mas, como tudo que é bom e gostamos, durasse pouco, acaba-se a noite, toca-se o despertador, e vai embora à felicidade de estar com você, acordo, e quando o dia nasce, vem o sol para brilhar em nosso amanhecer, e com ele cresce em mim o desejo de te ver; sempre ao acordar sinto o cheiro do teu perfume em meu amanhecer, pois sempre acordo pensando em você.
Dessa forma, escrevo para que saibas que nunca vou te esquecer eis a minha bela, a minha maior flor, é pra ti que escrevo essa carta meu amor. Amor que me deste quando nasci, ó mãe querida, sempre e sempre mãe queria, minha Maria...“com amor e carinho do seu filho, que te ama”...

Ass. Fernando Carvalho

O PASSADO, PRESENTE E FUTURO NA VISÃO DE UMA BRASILEIRA

Aprendendo a ler e escrever do Paraná a São Paulo



No Brasil temos milhões de brasileiros que forma uma categoria de analfabetos, ou desprovidos de uma aprendizagem de qualidade, uma grande parte desses brasileiros é formada por jovens e adultos, uns dos grandes problemas para o governo, que tenta resolver, tomando medidas como a criação de programas para Alfabetização de Jovens e Adultos, ainda não são programas eficientes, são inadequados para o seu público alvo, acabam espantando cada vez mais essa categoria do ambiente escolar. 
Pessoas como dona Terezinha Bispo Vilarino de 56 anos, que nasceu no Paraná e hoje trabalha como auxiliar de limpeza em uma empresa em São Bernardo do Campo, ela se encontrava dentro desta categoria, onde a mesma busca o aprendizado, tentando voltar a vida escolar depois de anos afastada de uma sala de aula.
Dona Terezinha conta que começou a estudar aos 9 anos até os 13 anos e onde morava só tinha uma escola que ficava longe de sua casa. A escola chamava-se Escola Isolada da Fazenda Alto São José, em que já podemos ter a ideia de sua localização em relação às demais localidades, com um ensino básico, que proporcionava o ensino da 1ª até a 4ª série, em que para cada serie ganhava uma cartilha para o ano todo, assim foi feita a sua alfabetização, praticamente sozinha, em meio a um ensino de escassez de conhecimento e recheado de repetições e memorização.
Com uma enorme dificuldade para continuar os estudos, teria que morar na cidade, como era de uma família pobre não tinha condições e parou os estudos. Quando estudava não tinha tempo para estudar por que tinha que ajudar os pais no trabalho da roça.
Essa historia de vida e luta, retrata a história de muitos brasileiros que hoje se encontra diante do mesmo problema, no qual esse cidadão se encontra em uma situação de desconforto em sua cidade de origem, na qual não conseguiu conciliar trabalho e estudo quando criança, tendo que abrir mão dos estudos para dedicar-se ao trabalho, passado alguns anos, o mesmo ou mesma, se vê na situação de migrar para cidades mais populosas que visa grandes oportunidades de emprego, o que gera uma enorme frustração ao chegar à cidade e deparar com a dificuldade de emprego e moradia.
Morando em São Bernardo do Campo há muitos anos ela conta que passava nas ruas e ficava perdida com tantas letras, acabava-se confundindo onde estava. Como já tinha uma pequena noção de leitura, mas não de escrita, assim criou um hábito de ler todos os dias logo aprendeu a escrever. Hoje lê o jornal todos os dias para se atualizar e aprender mais o português, diz que sem a leitura não tem como aprender a escrever, não tem mais dificuldade, pois logo reconhece as letras e sempre incentivou os filhos a estudar.
Esta esperando pela aposentadoria para ingressar numa Faculdade da Terceira Idade, assim haverá horários acessíveis para poder se dedicar aos estudos que tanto sonhou. podemos mudar o futuro em que logo estaremos, pois mudar o passado é impossível,  Para dona Terezinha “todos deveriam ter o hábito da leitura”, pois é nela em que viver o presente é aconselhável, mas mudar, reestruturar o futuro é possível, pois é mostrar que o homem é inacabado, ele vive num estado de mutação, em que só se sabe aquele que nele vive.

Juliana  Ferreira
Fernando Carvalho


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Os sete saberes necessários a educação do futuro


O filosofo, sociólogo, antropólogo e historiador francês Edgar Morin é indubitavelmente um dos grandes pensadores do século XXI. Morin é leitura imprescindível para aquele que utiliza da educação, como ferramenta de trabalho e acredita em um mundo mais humano. O livro nasce com um pedido feito pela UNESCO em 1999, visando repensar a educação do novo milênio. Morin faz a sistematização de seus pensamentos e reflexões, e faz a divisão em sete saberes, que são eixos fundamentais para uma educação eficiente e eficaz do ser humano.

Os saberes de Morin, antes de tudo, são necessidades básicas no processo de educar. O ser humano vive em crise, e só pensando e repensando novos caminhos para educação, é que chegaremos num consenso para melhorar a nossa condição no planeta.
Edgar Morin, Os sete saberes necessários a educação do futuro, São Paulo: Cortez e Unesco, 2000, 117 p.
Rodrigo Santos de Oliveira

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

LER PARA ENTENDER O MUNDO


No mundo em que vivemos o ato da leitura e escrita é imprescindível para qualquer ser humano. Desde muito cedo a criança é inserida em um mar de letras e informações. Somos bombardeados por informações a todo instante e fazemos diferentes leituras a todo o tempo. A leitura e escrita são fundamentais para quem deseja entender melhor o mundo que vive. Lemos para nos informar, para passar o tempo, e para enriquecer nossa vida interior; escrevemos para nos comunicar com quem está distante, para refletir sobre o que pensamos e o que precisa ser lembrado.
Pesquisas que são realizadas no mundo todo apontam que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo é beneficiada em vários sentidos. ― por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores, diz Márcia Tim, professora do colégio Augusto Laranja, de São Paulo (SP).
O aprendizado da leitura e escrita não termina quando se completa o período de alfabetização. A aprendizagem continua ao longo de todo o período escolar, mais ainda, durante toda a vida.
Diante desse contexto, a melhoria da educação que enfatiza a leitura e escrita, é um pedido constante dos movimentos sociais por boas escolas. Um projeto de educação de qualidade deve ser tema prioritário para qualquer político, seja prefeito, governador ou presidente. Segundo João Luís de Almeida Machado, Doutor em Educação pela PUC-SP, ―educação de qualidade é aquela que garante ao cidadão acesso, compreensão e uso das possibilidades a ele concedidas pelo conhecimento, de forma crítica, cidadã, ética e fraterna. Assim, a dedicação à leitura e à escrita é de extrema importância em todo o mundo. Para mergulhar nesse mundo da leitura e escrita, Por que não seguir os conselhos do poeta Carlos Drummond de Andrade? ―Penetra surdamente no reino das palavras.


A importância da leitura e escrita no universo da criança
Rodrigo Oliveira

Poema Palavras

Palavras, palavras, palavras…
Por você pensar no meu bem
só fez o meu mal
você vai de um jeito e volta de outro
Você fala e faz coisas e depois se arrepende?
O depois pode ser tarde demais
O amor não vive só de promessas
um dia ele se cansa e te dá as costas
quando você perceber
não adianta correr atrás
porque ele
não reconhecerá a sua voz

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Poema O medo

O Medo, medo é de ver o futuro chegar e não aproveitar o presente e ve que o passado não houve o que se temer, que esse futuro é uma mesmice sem pretenção de quem fica, num presente de incerteza dessa certeza que é essa rotina perfeita. 
Fernando Carvalho